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Da nervosa e dinamicamente comunicativa Lancer Evolution até a
pesada e parafernalhada Evo X são 22 anos de aperfeiçoamento desta significativa versão produzida pela Mitsubishi e que veio diretamente dos ralis para as ruas (como sua grande rival Subaru
Impreza WRX). Veja abaixo sua evolução:


Mitsubishi Lancer Evolution I

Para continuar competitiva no campeonato mundial de rally (WRC) de 1993, a Mitsubishi tornou o modelo Lancer de sexta geração seu representante oficial na competição. Duas versões de rua foram elaboradas em 1992 para efeito homologatório: RS e GSR. Visualmente e mecanicamente semelhantes à versão de competição do Lancer batizada de Evolution, possuíam suspensão traseira multilink e motor 2.0 DOHC 16 válvulas turbo de 250cv.


Mitsubishi Lancer Evolution II

Aumento da potência para 260cv, redução de peso em algumas peças e melhoria na rigidez estrutural foram algumas das modificações que a versão obteve em meados de 1994. Passou a ser chamada de Evolution II e conquistou o primeiro e segundo lugar no Rally da Suécia de 1995 com Kenneth Eriksson e o jovem promissor Tommi Makinen.


Mitsubishi Lancer Evolution III

Com mudanças mais profundas no visual (aumento das saídas de ar no capô, das tomadas de ar do parachoque dianteiro e do aerofólio) e em sua mecânica (novo turbocompressor que elevou a potencia para 270cv na versão de rua, diferencial central com controle eletrônico que otimizava a performance nas mudanças de piso e sistema de gerenciamento anti-lag do turbo), a Evolution III alcançou sucesso nas pistas, levando o piloto Tommi Makinen a ser campeão mundial de rally em 1996.

 

 


Mitsubishi Lancer Evolution IV

Uma nova geração do Lancer era apresentada em 1996, ficando mais moderno e com melhor distribuição de peso. Desenvolvia a potência de 280cv graças ao novo sistema de escapamento, coletor de admissão redesenhado e turbocompressor “Twin Scroll”, que conseguia explorar o efeito máximo do turbo em baixas rotações. Também recebeu um sistema de distribuição de torque ativo entre as rodas da direita e da esquerda no eixo traseiro que priorizava estabilidade em altas velocidades. Tommi Makinen conquistou com a Evolution IV cinco das nove etapas do campeonato e o segundo titulo consecutivo no WRC.

 

 


Mitsubishi Lancer Evolution V

Seu estilo foi agressivamente evidenciado pelos arcos das rodas ressaltados, novo aerofólio e tomadas de ar do parachoque maiores. O motor foi aperfeiçoado com um novo turbocompressor de alumínio e titânio. Continuava muito próxima da versão de rally, ao contrário das suas adversárias do WRC de 1998. A Evolution V conquistou o primeiro titulo de construtores para a Mitsubishi e milhares de fãs no mundo. Tommi Makinen alcançava o tricampeonato, com seu terceiro titulo consecutivo, feito inédito até aquele momento.

 

 


Mitsubishi Lancer Evolution VI

O motor da nova Evolution mantinha a mesma potencia de 280cv, mas oferecia maior torque. Em homenagem a Tommi Makinen, que conquistou em 1999 o quarto titulo consecutivo no mundial de rally, a Mitsubishi lançava uma série especial com seu nome. A Evo VI Tommi Makinen Edition era ideal para acelerar no asfalto devido a sua suspensão rebaixada e possuía adesivos exclusivos que remetiam ao vitorioso carro de rally.

 

 


Mitsubishi Lancer Evolution VII

Baseada no Lancer Cedia, a Evolution VII estreava maior em 2001. Mesmo com a utilização de alumínio em diversas peças, houve um aumento considerável de peso em comparação a versão anterior. Sob o capô encontrava-se a mesma mecânica, mas o torque fora aumentado. Um diferencial central ativo o equipava, permitindo que a divisão de torque fosse refeita várias vezes durante uma curva, equilibrando o carro na saída da curva. Infelizmente a tradição do carro de rally semelhante a versão de produção acabava. Extensamente modificada, não obteve o sucesso esperado nas pistas, levando sua retirada do WRC 2003.

 

 


Mitsubishi Lancer Evolution VIII

Após um ano de ausência, a Evolution retornava ao mundo do rally em 2004 sem sucesso. Sua distinta versão de rua era lançada em 2003 com câmbio de 6 marchas e sua venda nos EUA e Reino Unido era iniciada oficialmente. A Mitsubishi oferecia um leque de novas versões, a mais potente desenvolvia mais de 400cv (FQ400).

 

 


Mitsubishi Lancer Evolution IX

A Mitsubishi não mais focava a Evolution para as competições e abandonava oficialmente o WRC. A tecnologia do comando variável de válvulas era empregada em seu motor (MiVEC), que com o novo turbocompressor passava a oferecer 291cv.

 

 


Mitsubishi Lancer Evolution X

A ultima geração, baseada no protótipo Concept X. Emprega uma nova caixa de câmbio manual automatizada de dupla embreagem e deixa de utilizar o motor das gerações anteriores por um novo propulsor com bloco de alumínio, que desenvolve até 450cv na versão FQ 440 MR.

A Mitsubishi afirma que não possui planos para desenvolver uma nova versão do sedan com tração integral e motor turbo a gasolina, aos moldes da Evolution, mas prestará homenagens ao seu mais popular esportivo, como a série especial Lancer Evolution X Final Concept, de 480cv de potência.

 

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Estas duas belas fotos publicadas no blog norte-americano Jalopnik me obrigaram a posta-las aqui.

Na história do Word Rally Championship, todos os carros que se destacaram em seus campeonatos viraram clássicos, mas existem dois que foram tão aclamados que obtiveram gerações de automóveis com seus nomes e até hoje são fabricados com o mesmo espírito do início de suas carreiras, nos primeiros anos da década de 90: Mitsubishi Lancer Evolution e Subaru Impreza WRX STI.

São os “novos” mitos, fazem brilhar os olhos de adolescentes que assistiram um dos filmes da franquia Velozes & Furiosos e os olhos de experientes pilotos. Até Nelson Piquet foi conquistado e possui um Mitsubishi Evo da ultima geração entre sua bela coleção.

No Brasil, a maioria avistam estes dois fantásticos concorrentes esportivos no asfalto, acelerando em alguma rodovia ou Track Day. Mas existem uma quantidade considerável competindo no Sulamericano de Rally de Velocidade no interior do nosso país. Provas em esburacadas e lamacentas estradas de terra é uma constante, o verdadeiro habitat para estes veículos.