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O carro que eu particularmente imaginava no século passado para os dias atuais chegou!

O BMW i8 sintoniza o que eu imaginava em matéria de design em um esportivo com a personalidade e inovação BMW. O habitáculo avançado, a ausência da distancia entre a caixa de roda e as portas que se abrem para cima como alguns superesportivos é incomum nos contemporâneos BMW, ao contrario da carroceria horizontalmente baixa e o contraste de luz e sombra proporcionado pela sua superfície. A forte identidade da marca (introduzida nos anos 60) está presente na frente curta e baixa, com faróis e grade dupla conectados , dando a impressão de ser uma única peça, remetem aos modelos BMW da década de 60,70 e 80. A curvatura da janela traseira e o detalhe visual do clássico esportivo M1 formam a flutuante coluna C, sobrepondo a traseira como apêndice aerodinâmico em conjunto com as lanternas em U.

O formato em U também é encontrado nos faróis, sendo um destaque visual da nova submarca da BMW, chamada “i”, junto com os detalhes azuis localizados na dupla grade, pára-choque traseiro e saias laterais. A BMW i tem como foco a produção de automóveis híbridos e o modelo i8 é um deles. Seu sistema de motorização híbrida proporciona mais de 500 quilômetros de autonomia com baixa emissão de CO2 (52 gramas),consumo de 40km/l, a praticidade do uso do combustível fóssil mas, possui a inconveniência de aguardar horas pelo abastecimento das baterias.

O desenvolvimento e produção regular de automóveis híbridos são realidades provocadas pelo crescente valor da gasolina/diesel (motivado pela prospecção do petróleo cada vez mais difícil e onerosa) e o cumprimento de novas leis de emissões de CO2, que a cada dia estão sendo exigidas em mais países. O i8 também está integrado à tecnologia atual com faróis a laser (menores, usam menos energia e são mais eficientes que os Faróis de LED), sistema de proteção que detectam pedestres, executando automaticamente frenagens emergenciais e acesso remoto por smartphone que permite ao proprietário ter acesso a algumas configurações do automóvel.

Seu desempenho acompanha o desenho esportivo da carroceria, mas o i8 não é para Track Day: é um Gran Turismo da era dos esportivos híbridos. Possui um motor a explosão biturbo de três cilindros à gasolina, 1,5 litros que traciona as rodas traseiras e um motor elétrico para as rodas dianteiras, que pode ser abastecido por meio de uma tomada comum. Os dois motores produzem uma potencia total de 362cv, suficiente para impulsionar os 1.490 kg da carroceria de alumínio e plástico reforçado com fibra de carbono, da inércia até a velocidade de 100km/h em 4,4 segundos. Infelizmente o som de seu motor não é digno da esportividade, que é “compensado” por uma simulação de “ronco esportivo” audível por um alto-falante em seu interior: um mal dos novos tempos para os entusiastas.

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Complementando o excelente texto do AUTOentusiasta Juvenal Jorge , que você pode ler neste link, aqui esta a polêmica matéria da revista britânica Autocar (publicada em 2005) que ele estava se referindo.
Clique nas imagens para ver em tamanho maior e ler (texto em inglês).

Imagens scaneadas por GordonM (M5Board.com)

Na edição de Novembro da revista norte-americana Road & Track foi publicada uma interessante reportagem sobre a diferença entre carros esporte licenciados para rua (BMW M3, Chevrolet Corvette ZR1, Ferrari F430, Jaguar XKR e Porsche 911 GT3) e suas versões de competição para a classe GT da American Le Mans Series (BMW M3 GT, Chevrolet Corvette C6.R, Ferrari F430 GTC, Jaguar XKR GT e Porsche 911 GT3 RSR).

É notório que os carros de competição são mais seguros e rápidos (menos confortáveis também), mas as curiosidades técnicas sempre “orbitam” nossas mentes.

A publicação impressa teve a colaboração dos pilotos das correspondentes fábricas para testar as versões e demonstrar as diferenças de desempenho e de tempo por volta no circuito de Miller Motorsports Park, em Utah (EUA).

Algumas das diferenças são notadas visualmente (e sonoramente): menor altura do solo, pneus slicks com paredes laterais mais altas, escapamento com saída lateral (C6R), retrovisores menores, retirada de todo o acabamento interno, itens de conforto e bancos originais, uma série de comandos “simplificados”, numerosos apêndices aerodinâmicos e extratores de ar que provocam mais pressão aerodinâmica. Outras diferenças são mais técnicas: haste de fixação da asa traseira em formato de “pescoço de cisne” (XKR GT) para fornecer maior área de superfície abaixo da asa, peças mais leves para maior redução de peso, motor preparado deslocado para baixo (M3 GT) e para trás (XKR GT), freios mais potentes, inexistência de ABS, utilização de transmissão sequencial transeixo e reprojeto estrutural de rigidez torsional e flexão.

Também notamos as heranças dos carros de competições nos legalizados para rua, como: difusor traseiro integrado (F430), disco de freio carbono-cerâmico e rodas com porca única central (911 GT3).

Existe outro aspecto que não é notado: o da versões de competição terem menor potência do que as de uso legal para rua (C6R e F430GTC). Mesmo assim, as de competição são mais rápidas.

Os Track Cars além de serem laboratórios móveis, cumprem o seu papel nos autódromos pelo mundo: ser o mais rápido se for utilizado tecnicamente. Os Road Cars proporcionam prazer ao dirigir em um tempo maior, de forma mais “neutra” e com desempenho quase igual a um Track Cars (é o caso do Porsche e do Chevrolet).

A durabilidade mecânica das versões de pista é colocada a prova na ALMS. Sendo uma competição com duração de 24 horas, lá não se obtém o mesmo convívio pacífico que uma versão disponível nas concessionárias pode proporcionar.

Este é o mais rápido carro movido a Gás liquefeito. Alcançou em Nardò Ring a velocidade máxima de 318,1 km/h!

O Gás Liquefeito (GPL) difere-se do nosso Gás Natural Veicular (GNV), mesmo assim, o ocorrido na pista de testes da cidade italiana provoca espanto por termos a cultura que carros movidos a gás possuem menor desempenho que os movidos a gasolina, o que é uma verdade, dependendo do aspecto. Mesmo com a categoria Pick-UP Racing, competição brasileira com picapes movidas a GNV, este combustível no Brasil é sempre associado a economia, nunca a desempenho.

Na Europa, o GPL Auto, Gás liquefeito para veículos, é mais ecológico, econômico e tem mais octanagem que a gasolina. Aproveitando que o GPL Auto é o mais importante combustível alternativo da Europa, a AC Schnitzer, preparadora especializada em BMW, apresentou o GP3.10 Gas Powered, com um motor V10 do M5 preparado para GPL Auto e que rende 552 kW HP quebrou o recorde de velocidade em veículos com o combustível que tem metade do preço da gasolina europeia e respeita o meio ambiente.

O fato aconteceu a 3 anos, mas ainda impressiona os leigos sobre o poder dos gases do petróleo em um veículo.

Após ser flagrado em teste no circuito Nordschleife (Nürburgring), é lançado oficialmente no SEMA Show a evolução do esportivo BMW série 3 preparado pela divisão M: BMW M3 GTS 4,4 V8.

Ele é de uma classe de carros que pode ser homologado tanto para utilização em autódromos quanto para utilização em vias publicas. Possui 190 kg a menos e 30 cv a mais do que a M3 atual.

O que chama mais atenção visualmente neste carro é o aerofólio traseiro, que tem um papel importante a desempenhar em termos de estabilidade, com base do BMW 320si que correu na WTCC (World Touring Car Championship).

Clique nas imagens e veja um vídeo promocional do M3 GTS, que chegará ao mercado europeu em meados do próximo ano.

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